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18 de setembro de 2011

RECICLAGEM DO PAPEL

Papel
Os papéis podem ser classificados da seguinte maneira: 
  • papéis de escrever- cadernos, papéis de escritório em geral; 
  • papéis de impressão - jornais, revistas; 
  • papéis de embalagem - papéis de embrulho em geral, papel de seda, etc.; 
  • papéis para fins sanitários - papéis higiênicos, papel toalha, guardanapos, lenços de papel; 
  • cartões e cartolinas -caixas de papelão e cartolinas em geral; 
  • papéis especiais - papel kraft, papel heliográfico, papel filtrante, papel de desenho. 
NÃO SERVEM PARA RECICLAR: 
  • papel vegetal; 
  • papel celofane, 
  • papéis encerados ou impregnados com substâncias impermeáveis; 
  • papel-carbono; 
  • papéis sanitários usados; 
  • papéis sujos, engordurados ou contaminados com alguma substância nociva à saúde; 
  • papéis revestidos com algum tipo de parafina ou silicone; 
  • fotografias; 
  • fitas adesivas e etiquetas adesivas. 

Os papéis recobertos com outro tipo de material, como o plástico (papéis plastificados) ou alumínio (papéis laminados) são de difícil reaproveitamento, portanto são também considerados não-recicláveis. Um caso distinto, com relação a papéis em várias camadas, é o das embalagens cartonadas tipo longa vida, cujo material é formado por três tipos diferentes de matérias-primas (papel, alumínio e plástico). Sua reciclagem é possível, porém dificultada pela existência de poucas plantas industriais que atuam no reprocessamento e pelas condições impostas por essas empresas para sua coleta (exige-se que o material esteja limpo, prensado e em grande tonelagem). 
A reciclagem do papel apresenta muitas vantagens, como a preservação de recursos naturais, economia de água e energia e menor custo da matéria-prima. A manutenção das florestas naturais, com a redução de áreas reservadas ao plantio de espécies próprias para a produção de papel é um importante fator de manutenção do equilíbrio ecológico do planeta e redução dos poluentes atmosféricos. Por outro lado, a qualidade do papel produzido com aparas é inferior à do material produzido com matéria-prima virgem, desvantagem que tem sido paulatinamente solucionada, por conta das inovações tecnológicas.
O Brasil reciclou, no ano de 1998, cerca de 35% do papel existente. Considerando-se que uma parcela do papel não é mesmo reciclável e que parte desse material é utilizado para fins não descartáveis (como livros e documentos, por exemplo), essa porcentagem é muito significativa. 
O papel é um material de fácil encaminhamento para reciclagem, quando segregado em programas de coleta seletiva, pois tem sido sempre possível encontrar um catador autônomo, uma instituição beneficente ou mesmo um sucateiro interessado em retirá-lo. Isso se deve ao interesse econômico da indústria produtora de papel em absorver todo o material coletado, pois a adição de aparas reduz sensivelmente o custo de produção. 
O papel apresenta também a possibilidade de reciclagem artesanal, em pequenas oficinas, processo que não exige equipamentos caros nem complexos e pode funcionar como uma laborterapia. Por esse motivo, existem atualmente muitos grupos, principalmente ligados a entidades de auxílio a populações carentes, deficientes físicos ou com problemas mentais, produzindo artigos de papelaria feitos artesanalmente, o que resulta em uma importante fonte de recursos econômicos e de emprego para esses indivíduos.

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