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12 de outubro de 2011

DIA DAS CRIANÇAS

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!!!


Ser Criança
 
Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias, sorrisos e brincadeiras. 
Ser criança é comer algodão doce e se lambuzar. 
Ser criança é acreditar num mundo cor de rosa, cheio de pipocas. 
É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco. 
É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos. 
Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles. 
É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar. 
Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias. 
Ser criança é estar de mãos dadas com a vida na melhor das intenções. 
É acreditar no momento presente com tudo o que oferece, é aceitar o novo e desejar o máximo. 
Ser criança é chorar sem saber porque. 
Ser criança é estar em constante estágio de aprendizado, é querer buscar e descobrir verdades sem a armadura da dúvida. 
Ser criança é olhar e não ver o perigo. 
Ser criança é ter um riso franco esparramado pelo rosto, mesmo em dia de chuva, é adorar deitar na grama, ver figuras nas nuvens e criar histórias. 
Ser criança é colar o nariz na vidraça e espiar o dia lá fora. 
É gostar de casquinha de sorvete, de bolo de chocolate, de passar a ponta do dedo no merengue. 
Ser criança é acreditar, esperar, confiar. 
E é ter coragem de não ter medo. 
Ser criança é querer ser feliz. 
Ser criança é saber embrulhar desapontamentos e abrir caixinhas de surpresas. 
Ser criança é sorrir e fazer sorrir. 
Ser criança é ter sempre uma pergunta na ponta da língua e querer muito todas as respostas. 
Ser criança é misturar sorvete com televisão, computador com cheiro de flor, passarinho com goma de mascar, lágrimas com sorrisos. 
Ser criança é errar e não assumir o erro. 
Ser criança é habitar no país da fantasia, viver rodeado de personagens imaginários, gostar de quem olha no olho e fala baixo. 
Ser criança é pedir com os olhos. 
Ser criança é gostar de sentar na janela e detestar a hora de ir para a cama. 
Ser criança é cantar fora do tom e dar risadas se alguém corrige. 
Ser criança é ser capaz de perdoar e anestesiar a dor com uma dose de sabedoria genuína e peculiar. 
Ser criança é andar confiante por caminhos difíceis e desconhecidos na ânsia de desvendar mistérios. 
Ser criança é acreditar que tudo é possível. 
Ser criança é gostar da brincadeira, do sonho, do impossível. 
Criança é saber nada e poder tudo. 
Ser criança é detestar relógios e compromissos. 
É ter pouca paciência e muita pressa. 
E ser criança é, também, ser o adulto que nunca esqueceu da criança que foi um dia. 
O adulto que consegue se reencontrar com a criança que ainda vive no seu íntimo e mais precioso território. 
Aquele pedaço que justifica todos os percalços e que dignifica todos os tropeços. 
A ingenuidade restaurada no dia-a-dia e que o transforma em herói ao reler as histórias de sua própria vida, narradas pela criança que o abraça, nas entrelinhas de um tempo que permanece imutável porque sagrado. 
O tempo do princípio, da origem, da própria essência.

12 de outubro - Nossa Senhora Aparecida



No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de

todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.


Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe

Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.


A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo

Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por ocasião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.



A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento

da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.



A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de

altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.



Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que

Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.


Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:


A libertação do escravo Zacarias

O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.



O cavaleiro ateu

Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.



A cura da menina cega

Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.




Baseado no artigo de Márcia Busanello

Fonte: site Ao Mestre Com Carinho - www.aomestrecomcarinho.com.br