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5 de fevereiro de 2011

PÉ DE CHULÉ


O fato dos pés permanecerem fechados em calçados, muitas vezes inadequados, durante muito tempo, contribui para a proliferação de microorganismos.
Você sabia que cada pé é capaz de produzir o correspondente a ½ xícara de suor por dia?
A sola dos pés possui muitas células sudoríparas, aproximadamente 120.000 glândulas, responsáveis pela produção de suor, o que causa a presença de grande umidade nessa parte do corpo.

Pé x Chulé...
A pele dos pés precisa de atenção para se manter sempre limpa, hidratada e livre de microorganismos, como os fungos e bactérias, que se desenvolvem bem em ambientes onde existe pouca ou nenhuma luz, bastante umidade e matéria orgânica morta, como as células que descamam dos pés. Estes microorganismos alteram as condições naturais da pele dos pés e provocam o odor desagradável, popularmente conhecido como "chulé".
O pé-de-atleta, cientificamente chamado de Tinea pedis, é uma forma de micose bastante comum, causada por várias espécies de fungos, entre eles o Tricophyton interdigitale e o Tricophyton menthagrophytes, que comumente atacam os pés, formando bolhas e descamação.
Estas lesões localizam-se principalmente entre os artelhos e provocam coceira intensa. Sapatos e meias inadequados, apertados e de bico muito fino, que não permitem a ventilação e o uso de banheiros públicos com pisos úmidos, contribuem para disseminar a doença.
A micose de unha, onicomicose, é uma infecção causada por fungos, de difícil e longo tratamento, porque o fungo se adapta muito bem às unhas dos pés, provocando o engrossamento, amarelamento e descamação das unhas.

CUIDADOS DIÁRIOS PARA OS PÉS

A higiene dos pés é fundamental para evitar a proliferação dos fungos e bactérias, que encontram na umidade e temperatura resultante do confinamento aos sapatos, condições ideais para sua multiplicação.
O banho diário é a etapa mais importante para assegurar a limpeza, a remoção de células mortas e áreas endurecidas. Esfregue delicadamente o contorno das unhas e cutículas, retirando as impurezas acumuladas. Enxágüe abundantemente, para que o produto seja removido da pele de forma eficaz.
Um eventual resíduo de produto de limpeza pode ressecar e irritar a delicada pele entre os dedos, favorecendo o ataque fúngico. Para finalizar a higiene lembre-se de secar muito bem os pés, especialmente a área entre os dedos e ao redor das unhas, a fim de diminuir ao máximo a umidade que favorece a multiplicação dos fungos e bactérias.


Dica importante!
Em dias mais frios e úmidos uma boa dica é usar um secador de cabelo para ajudar na secagem, antes de calças meias e sapatos.
É importante lembrar quer as buchas, escovas e esponjas usadas devem ser completamente enxaguadas e secas após o uso, e trocadas periodicamente, no máximo a cada mês, para evitar que também se tornem focos de contaminação microbiana.

Desodorizando os pés

Se você permanece com os pés calçados, totalmente cobertos por muitas horas, deve adotar o uso de desodorantes específicos para esta parte do corpo. Um agente anti-microbiano de grande uso em formulações desodorantes para os pés é o Triclosan, um germicida potente, que elimina as bactérias nocivas presentes nesta região.
Após o banho, antes de calçar meias e sapatos, pulverize toda a extensão dos pés com um desodorante pédico, concentrando- se na região interdigital. Borrife também a parte interna do seu sapato e espere a secagem completa para se calçar.
Mantenha os calçados sempre limpos e secos, guardados em local bem ventilado e livre de umidade.
A massagem diária dos pés proporciona um grande bem-estar, pois estimula a circulação sangüínea periférica, melhorando a oxigenação dos tecidos cutâneos e trazendo relaxamento imediato. Esta hidratação deve ser realizada com o auxílio de produtos que aliviam o cansaço dos pés após um longo dia de trabalho. Além de tonificar a estrutura dos pés, a massagem com produtos hidratantes garante a proteção da pele, aumentando a resistência contra os microorganismos invasores, como fungos e bactérias.
Com os pés limpos e secos, aplique uma pequena quantidade de produto sobre o dorso, espalhe nos calcanhares, sola e entre os dedos, massageando suavemente, em movimentos circulares, das extremidades para o centro.
Aproveite este momento, enquanto o produto é absorvido através da pele, para permitir o arejamento dos dedos.


Bibliografia: google/beleza inteligente.

POR QUE SENTIMOS CÓCEGAS?


Cócegas são uma reação de autodefesa do organismo diante de alguma coisa que toca a pele. Os cientistas acreditam que elas sejam uma resposta primitiva do ser humano, existente desde os nossos antepassados. Essa espécie de instinto divertido funcionaria como um alerta para o corpo, estimulando-o a reagir diante de uma situação de perigo, como, por exemplo, uma aranha ou um escorpião andando sobre a pessoa. Além disso, as cócegas também servem como uma manifestação de carinho entre algumas espécies animais, como os macacos. "Pessoas que têm uma percepção mais aguçada do corpo normalmente sentem mais cócegas". 
E por que a gente não consegue fazer cócegas em nós mesmos? Simples: porque nosso cérebro sabe quando provocamos um estímulo em nós mesmos e acaba anulando a "sensação de perigo" que dispara as cócegas.
http://mundoestranho.abril.com.br/saude/pergunta_287725.shtml

4 de fevereiro de 2011

QUÍMICA DA PAIXÃO


Tudo de bom sentir aquela coisa dentro da gente que arrepia o corpo. O olhar que fulmina. A mão que pega diferente. A boca que parece desfazer qualquer defesa que se possa ter. O cheiro perfeito do corpo. O jeito, o beijo que descontrola a mente. Será que esses sintomas são puro acaso, ou existe algo de impressionante que acontece quando conhecemos alguém que mexe com a gente, a tal ponto de nos sentirmos descontrolados? É verdade que existe "química" na paixão? 
Os estudiosos dizem que sim. Esse elemento ainda tão pesquisado é arrebatador e imprescindível para o início de um relacionamento. Com a "química" da paixão nos tornamos bobos de imediato, quando estamos ao lado de alguém que nos faça sentir assim, anestesiados. E, dependendo do grau de sintonia entre os corpos, já é possível percebê-la no primeiro encontro. É aquela coisa de ficar pregado no chão olhando alguém sem conseguir disfarçar. Estar como que preso no lugar e não poder dar as costas para esse alguém tão perturbador, que mexe e arrepia a nossa pele. Dizem os pesquisadores que certas substâncias são responsáveis por essa "química", como a dopamina, feniletilamina e oxitocina. Elas são encontradas no corpo humano com destaque durante a primeira fase do romance. Mas, segundo os estudos, a química da paixão tem prazo de validade, pode diminuir com algum tempo de convivência. O organismo se "acostuma" com os efeitos dessas substâncias e pode ficar resistente a elas. 
O chamado diencéfalo ou cérebro primitivo, comum a todos os mamíferos, intervém, através do hipotálamo, no desejo, no interesse sexual e também recolhe as informações que chegam do exterior e das hormonas, controlando-as e dando as respostas da excitação sexual, ejaculação, sensações de prazer e regulando as respostas emocionais e afetivas no comportamento sexual.
O sistema límbico discrimina e seleciona os estímulos, reconhecendo os sinais de satisfação e inibindo o comportamento sexual. A nossa sexualidade apresenta-se não apenas ao nível dos estímulos, como também na participação muito importante da emoção e, sobretudo na aprendizagem. 
Os neurotransmissores cumprem uma função indispensável na ativação do impulso sexual.
Os cientistas conhecem a feniletilamina (um dos mais simples neurotransmissores) há cerca de 100 anos, mas só recentemente começaram a associá-la à paixão. Ela é uma molécula natural semelhante à anfetamina e suspeita-se que a sua produção no cérebro possa ser desencadeada por eventos tão simples como uma troca de olhares ou um aperto de mãos.
O “affair” da feniletilamina com a paixão teve início com uma teoria proposta pelos médicos. Eles sugeriram que o cérebro de uma pessoa apaixonada continha grandes quantidades de feniletilamina, e que esta substância poderia responder, em grande parte, pelas sensações e modificações fisiológicas que experimentamos quando estamos apaixonados.
OS SENTIDOS E A PAIXÃO
VISÃO
A visão é, provavelmente, a fonte de estimulação sexual mais importante que existe. 
A forma de mover-se, um olhar, um gesto, inclusive a forma de vestir-se, são estímulos que, enquanto potencializam a capacidade de imaginação do ser humano, podem resultar mais atraentes que a contemplação pura e simples de um corpo nu.

AUDIÇÃO
No homem, a aparição da linguagem representa um passo muito mais avançado como meio de solicitação sexual. Em praticamente todas as sociedades humanas, o uso de frases e canções amorosas constitui um dos preliminares mais habituais. Libertado o cérebro da carga social.
De acordo com investigações , não só as primeiras palavras, mas também os tons de voz deverão responder aos padrões de saúde e genética desejados na escolha do(a) parceiro(a).

TATO:
A superfície do corpo humano, com aproximadamente dois metros quadrados de extensão. Mais do que simplesmente um dos sentidos, o tato é a resultante de muitos ingredientes: sensibilidades superficiais (epidérmicas e dérmicas), profundas – como a proprioceptiva, ligada ao movimento -, vontade de explorar e atividade motora, emoções, memória, imaginação.
Existem cerca de cinco milhões de receptores do tacto na pele – as pontas dos dedos têm uns 3.000 que enviam impulsos nervosos ao cérebro através da medula. O tato é provavelmente o mais primitivo dos sentidos. É a mais elementar, talvez a mais predominante experiência do ser humano, mesmo naquele que ainda não chegou a nascer. 
A estimulação tátil é uma necessidade básica, tão importante para o desenvolvimento como os alimentos, as roupas, etc.. O contato físico é a forma de comunicação mais íntima e intensa dos seres humanos, segundo alguns estudos, até os mais insignificantes contactos físicos têm notáveis efeitos.
Nós realmente “sentimos com o olho da mente” – Uma região do cérebro envolvida no processamento do sentido da visão é também necessária para o sentido do tato. 
Até recentemente, cientistas acreditavam que regiões separadas do cérebro processavam a informação advinda de vários sentidos. Essa ideia foi desafiada. As descobertas recentes de que o córtex visual de deficientes visuais é ativado durante a leitura em Braille não são tão surpreendentes se apreciadas por este contexto. Os resultados obtidos pelo grupo de pesquisa demonstram que uma região do córtex cerebral, associada à visão, é ativada quando os humanos tentam distinguir a orientação através do tacto.

PALADAR
Desde muito cedo, a boca é a primeira fonte de prazer. Com 16 semanas de vida, além de fazer caretas, levantar as sobrancelhas e coçar a cabeça, as papilas gustativas já estão desenvolvidas. A experiência tem demonstrado que o feto faz caretas e para de engolir quando uma gota de substância amarga é colocada no líquido amniótico. Por outro lado, uma substância doce provoca a aceleração dos movimentos de sução e deglutição. Aliás, o prazer do paladar continua na fase em que o bebe se amamenta através do mamilo da mãe. Daí para frente, o paladar fica cada vez mais apurado.
A zona bocal é a última parte a adquirir todas as formas e recortes finais, embora seja a primeira a sentir as emoções iniciais da vivência.
A língua é a base de todo o paladar e a boca é uma das partes mais sensíveis do corpo e mais versáteis. Um beijo combina os três sentidos de tato, paladar e olfato. Favorece o aparelho circulatório, aumenta de 70 para 150 os batimentos do coração e beneficia a oxigenação do sangue. Sem esquecer que o beijo estimula a liberação de hormônios que causam bem-estar. Detalhe: na troca de saliva, a boca é invadida por cerca de 250 bactérias, 9 miligramas de água, 18 de substâncias orgânicas, 7 decigramas de albumina, 711 miligramas de materiais gordurosos e 45 miligramas de sais minerais. As terminações nervosas reagem ao estímulo erótico e promovem uma reação em cadeia. Ao mesmo tempo, as células olfativas do nariz – mais próximas da boca – permitem tocar, cheirar e degustar o outro.

OLFATO
O amor não começa quando os olhares se encontram, mas sim um pouco mais em baixo, no nariz. Alguns pesquisadores afirmam que exalamos continuamente, pelos bilhões de poros na pele e até mesmo pelo hálito, produtos químicos voláteis chamados ferormônas.
Estudos têm demonstrado que a maior parte das espécies de vertebrados tem um órgão situado na cavidade nasal denominado órgão vomeronasal (OVN). A finalidade do OVN parece ser exclusivamente a de detectar sinais químicos – asferormônas – envolvidos no comportamento sexual e de marcação de território.
Os defensores da Teoria das ferormônas vão ainda mais longe: dizem que o “amor à primeira vista” é a maior prova da existência destas substâncias controvertidas. As ferormônas produzem reações químicas que resultam em sensações prazerosas. À medida em que nos vamos tornando dependentes, a cada ausência mais prolongada nós dizemos “apaixonados” – a ansiedade da paixão, então, seria o sintoma mais pertinente da Síndrome de Abstinência de Feromônas.
Com ou sem ferormônas, é de fato que a sensação de “amor à primeira vista” relaciona-se significativamente a grandes quantidades de feniletilamina, dopamina e norepinefrina no organismo. Mas, de qualquer forma, quando pronunciármos que temos uma química por alguém, o mais provável é que estejamos literalmente certos!


Bibliografia: ttp://xiripity.wordpress.com